domingo, 27 de abril de 2008

Uma Galáxia Sem Fim

A Mafalda, aluna do 4º ano, da prof. Raquel, inspirou-se na fábrica de histórias para escrever esta magnífica história, repleta de imaginação.
O colega Alex Junior ilustrou-a.
Parabéns aos dois.
UMA GALÁXIA SEM FIM

No meio de estrelas reluzentes, por onde passei à velocidade da luz, descobri o verdadeiro sentido da vida. Vou contar-vos a minha história.
Um dia, estava a fazer uma ficha de treino de provas de “aflição”, quando, de repente, alguém bateu à porta da sala.
A turma inteira virou-se para trás e viu uns astronautas vestidos com uns fatos brancos e prateados. Com uma voz imponente, um deles disse que vinham buscar um elemento da turma, para ser enviado para o espaço. Todos ficaram espantados com esta declaração e ninguém parecia entender o objectivo da viagem.
Lentamente, um dos astronautas apontou o seu dedo para mim, como se eu tivesse feito algo de mal. Muito aflita, comecei a tremer e a chorar, mas percebi que era o meu destino, levantei-me e fui ter com eles.
A minha professora e os meus colegas insistiram em ver a minha partida para o espaço infinito. Estavam todos a chorar, eu mais do que eles. De repente, a nave descolou e, num instante, fiquei no meio de estrelas cintilantes, deixando para trás os meus amigos e a minha família. Comecei a sentir uma sensação de tristeza e um profundo vazio, a minha vida tornou-se triste e solitária num espaço infinito.
Andava às voltas nesta galáxia sem fim, quando avistei Mercúrio, Vénus, Terra, Marte, Júpiter, Saturno, Urano, Neptuno, e por fim Plutão. Estes planetas, de uma beleza extrema, fizeram-me pensar e nada pode descrever o que senti naquele momento.
Em breves instantes, percebi quais eram as 9 coisas mais importantes da minha vida: a família, amizade, felicidade, bondade, lealdade, paz, amor, tolerância e a imaginação. Por tudo isto ser muito importante para mim, fiquei com uma grande certeza: toda a gente, mesmo alguns sem saberem, tem guardado estes tesouros infinitos, no fundo do seu coração.
Eu sou a Mafalda e a minha imaginação… Um dos meus tesouros mais preciosos.

(Actividade no âmbito do PNEP)

domingo, 20 de abril de 2008

Peça de Teatro "O Segredo do Rio"

A turma do 4º ano, da professora Raquel, estudou a obra "O Segredo do Rio", de Miguel Sousa Tavares. Os alunos gostaram tanto do livro que decidiram adaptar a história para teatro. Com a ajuda da professora, escreveram a peça, construíram os cenários, os fantoches, os adereços, fizeram cartazes e convites. Convidaram os meninos do 1º ano, da professora Ana Lúcia, para assistirem à peça e divertiram-se muito.
Vejam algumas fotografias e a peça de teatro:
A peça de teatro foi escrita no computador. Os informáticos trabalharam arduamente.
Os artistas plásticos concentrados na sua arte.Os cenógrafos trabalharam com muito profissionalismo...
E os cenários ficaram lindíssimos!
O cartaz ficou muito original e o convite fez as delícias dos convidados
Os últimos ensaios. Os convidados já estão a chegar.
O espectáculo foi um sucesso e os convidados adoraram.
Peça de Teatro
“O Segredo do rio”
Miguel Sousa Tavares.
Apresentador:
(A acção desta história passa-se no campo, onde se situa uma pequena casa branca, rodeada por um pomar. Junto da casa, passa um ribeiro com água límpida e transparente. Está um belo dia de Verão, o sol brilha radiante e sente-se no ar, uma suave brisa perfumada. O narrador entra em cena, apresentando um ar alegre e simpático, envergando roupas coloridas e alegres. Como música de fundo ouvem-se os sons da Natureza).
Narrador (movimentando-se alegremente): - Bom dia senhores e senhoras, meninos e meninas, tenho a honra de vos apresentar, uma extraordinária peça de teatro, cujo nome se intitula “ O Segredo do rio”. Acomodem-se, confortavelmente, nos vossos lugares, pois esta história irá levar-vos numa viagem, cheia de imaginação e emoção. Estejam com muita atenção para tentarem descobrir o nosso segredo.
(O narrador sai lentamente de cena e entra o menino que se aproxima do rio).
Menino (dirigindo-se a saltitar para o rio): – Que lindo dia que está hoje! Ufa que calor, vou banhar-me no rio para me refrescar.
(O narrador entra em cena, falando baixinho com um ar misterioso.)
Narrador: - O menino brincava alegremente quando, de repente, ouviu um barulho estranho dentro da água. Apesar de estar muito assustado, o rapaz aproximou-se lentamente para ver o que era. Subitamente, saltou de dentro de água uma criatura muito esquisita.
(O narrador sai de cena afastando-se discretamente).
Peixe (com um ar divertido, olhando para o menino): - Olá rapaz!
Menino (com um ar surpreendido respondeu gaguejando): - O… o...olá, acho eu! Mas tu falas como os hu….humanos!
Peixe (com um ar muito vaidoso): - Falo sim, aprendi a falar a vossa língua, porque vivi durante muitos anos num aquário, junto de uma família que cuidava muito bem de mim e que falava muito comigo. Foi assim que eu aprendi a falar a linguagem dos humanos.
Menino (com um ar curioso): - Mas como vieste aqui parar?
Peixe (com um tom de voz triste): - À medida que o tempo foi passando, eu fui crescendo, crescendo e tornei-me numa carpa muito grande. O aquário tornou-se muito pequeno para mim e o meu dono levou-me para o rio dando-me a liberdade. Agora estou sozinho e à procura de um lugar para viver.
Menino (com um ar satisfeito): - Eu tenho uma solução para o teu problema! Podes ficar aqui neste rio, assim já tenho um companheiro para as minhas brincadeiras, mas ninguém pode saber que tu falas, vai ser o nosso segredo!
(O narrador entra em cena com um ar muito alegre).
Narrador: - Os dias foram passando, a carpa e o rapaz tornaram-se grandes amigos, companheiros de brincadeiras. Mergulhavam no fundo do rio e brincavam com a bola. Mas dias difíceis aproximavam-se. (O cenário muda dando lugar a uma imagem de seca, o narrador continua a falar com uma voz muito triste) Com a chegada do Outono, o tempo continuava muito quente. Os frutos das árvores dos pomares apodreciam, a Natureza ia secando e os alimentos começaram a escassear.
(O narrador e o peixe saem discretamente de cena, enquanto se muda o cenário. Com o cair da noite entram em cena os pais do menino que conversam na casa sem se aperceberem da presença do rapaz que se encontra escondido).
Pai (com um ar preocupado): – Não sei o que vamos fazer mulher, estou muito preocupado com esta situação! Já não temos comida. O que vamos dar aos nossos filhos?
Mãe (com um ar terno e afectuoso): – Não te preocupes homem, havemos de arranjar uma solução! Tudo se há-de resolver! (De repente, a mãe dá um salto.) Já sei! Lembrei-me. No outro dia, vi no rio uma carpa enorme, se a apanharmos temos alimento para, pelo menos, dois meses!
Pai (com um ar mais satisfeito): - Que bom! Amanhã de manhã, vou para o rio apanhar esse peixe. Estamos salvos!
(O narrador entra em cena com um ar muito preocupado.)
Narrador: - O menino, que estava escondido atrás da porta, ouviu a conversa dos pais e decidiu avisar o seu amigo peixe.
(O narrador sai lentamente de cena, ao mesmo tempo que surge o menino a correr para o rio, gritando pela carpa).
Menino: - Amigo, amigo, onde estás?
Peixe (surgindo da água): - Estou aqui amigo!
Menino (quase sem fôlego): - Tens que partir! Os meus pais estão a planear apanhar-te para te comer. Tens que fugir para bem longe!
Peixe (com um tom de voz triste e a choramingar): - Custa-me muito deixar-te sozinho, mas hei-de voltar, assim que possa, para te ver!
(Com uma voz melancólica surge novamente o narrador, com outro cenário).
Narrador: - O peixe afastou-se, deixando – o a chorar. Os dias foram passando e o menino sentia-se cada vez mais solitário, a situação foi piorando, havia cada vez menos comida. (Dá-se uma mudança de cenário, o menino e as árvores desaparecem). – Durante a sua viagem, o peixe descobriu um barco naufragado, lá dentro encontrou várias latas de conserva com comida, lembrou-se logo do seu amigo e colocou as latas numa rede. Pediu a duas raposas que passavam por ali que o ajudassem a arrastar a rede.
Peixe (surgindo à superfície): - Bom dia amigas raposas, podiam ajudar-me a arrastar esta rede com comida, para levar ao meu amigo que está a passar por grandes dificuldades?
Raposas (falando em coro): - Claro que sim! Ajudamos-te com muito gosto!
(Surge o narrador em cena, ao mesmo tempo que aparece a lua e as estrelas, fala com uma voz suave).
Narrador: - As duas raposas ajudaram o peixe a arrastar a rede e, finalmente, chegaram de noite ao destino, à frente da casa do rapaz. Entretanto, o menino, que estava à janela, viu uma sombra na água, pensou logo no seu amigo e precipitou-se, de imediato, para junto do rio.
(O narrador sai de cena discretamente).
Menino (agitado e cheio de emoção): - És tu amigo voltaste.
Peixe (emergindo da água): - Sim voltei!
(Surge o narrador com voz de emoção)
Narrador: - Os dois amigos abraçaram-se com muita ternura, o peixe contou que tinha voltado, porque tinha a solução para os seus problemas e começou a contar a sua aventura.
(Mudança de cenário onde surge o dia, em que o narrador continua a falar).
Narrador: - No dia seguinte, o rapaz contou a novidade aos pais, mas sem nunca revelar o seu segredo. O pai, por estar muito agradecido, colocou no rio uma placa de madeira, com a seguinte inscrição: “proibido pescar neste local.” Ao amanhecer, o rapaz colocou outra placa a dizer: (Todos os actores): -“Este rio tem um segredo e esse segredo é só meu.”
(Actividades no âmbito do PNEP)

sexta-feira, 18 de abril de 2008

Lengalenga da Casa do Pai da Luísa

Os alunos do 1º ano, da professora Ana Lúcia, gostam muito de lengalengas e ela já lhes ensinou algumas. Hoje, quiseram ser eles a escrever uma. Então, a professora propôs que observassem um desdobrável e imaginassem...

Aqui está o resultado!



Esta é a casa do pai da Luísa.

Este é o queijo
Que estava na casa do pai da Luísa.

Este é o rato
Que comeu o queijo
Que estava na casa do pai da Luísa.

Este é o gato
Que comeu o rato
Que comeu o queijo
Que estava na casa do pai da Luísa.

Este é o cão
Que perseguiu o gato
Que comeu o rato
Que comeu o queijo
Que estava na casa do pai da Luísa.

Esta é a vaca
Que deu uma patada no cão
Que perseguiu o gato
Que comeu o rato
Que comeu o queijo
Que estava na casa do pai da Luísa.

Este é o hortelão
Que deu com a pá na vaca
Que deu uma patada no cão
Que perseguiu o gato
Que comeu o rato
Que comeu o queijo,
Que estava na casa do pai do Luísa.

(Actividade no âmbito do PNEP)

terça-feira, 15 de abril de 2008

Mimo, A Nossa Mascote

Este é o Mimo, o nosso cão.
Um dia, apareceu, muito triste, junto do portão da nossa escola e foi, imediatamente, adoptado por todos.
O Mimo ainda é um cachorrinho e gosta muito de brincar.
Aqui encontrou um lar, sente-se feliz e nós estamos muito contentes por ele estar connosco.


Em Fevereiro, a turma do 1º ano da Professora Paula Pulquério, encantada com o Mimo, resolveu escrever um pequeno texto sobre o cachorrinho, para o jornal da nossa escola.

Vejam lá se não ficou bonito!


O Mimo

O Mimo é o cão da nossa escola.
Ele é branco, pequeno e brincalhão.
Ladra muito quando está preso.
É um animal muito guloso porque anda sempre atrás dos meninos para lhes comer os bolos e o pão.

Texto colectivo - 1º ano, turma B, Prof. Paula Pulquério
(Actividade no âmbito do PNEP)

terça-feira, 8 de abril de 2008

Olá a todos!


Queremos dar-vos a conhecer um pouco do que se passa por aqui: as nossas descobertas, os nossos projectos, leituras, textos, visitas de estudo...

Sempre que queiram, podem deixar os vossos comentários. Nós agradecemos.
Sílvia Rodrigues